segunda-feira, 17 de setembro de 2007

RONDA DO DIA



Se não os visito todos os dias, é por falta de tempo.

É que há vida fora dos muros da blogolândia.
E há outras, para além da blogomania.

Natural é que traga para aqui, dos blogues visitados, aquelas postagens de que mais gostei. Logo, onde deixei qualquer “recado”.
Em todos assino jlf. Salvo no Pé de Cabra e no Tiromante, onde sou o mc, e...

A ordem por que aparecem é a alfabética.
Salvo, por vezes, quanto à primeira de cada dia em que aqui postar. Nessa eventualidade, esse foi, por qualquer razão, o meu preferido da data.
(Embora possa ser doutra).

‘Bora?
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Antes de mais, espero que tenham passado um bom fim-de-semana.
E que as férias – para aqueles que as estão a gozar agora – se não deixem ensombrar, completamente, pela invernia que, volta e meia, se instala por aí...

Nesta ronda, em que sigo a ordem alfabética, encheram-me as medidas:
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- A NATUREZA DO MAL
onde encontrei uma das melhores montagens que já vi acerca do sr engº Pinto de Sousa... O texto, sumário e simples - e corrosivo qb - não escapa ao mais desprevenido passante...
A imagem é de autor desconhecido. Ou, pelo menos, não identificado.
Autor que, manifestamente, dispensa louros. Mas que revela uma criatividade extraordinária.
Retrato de suficiente severidade e texto de mordacidade bastante.

Retrato que (admito que com alguma pueril ingenuidade – coisas que acontecem ao mais sisudo dos velhos) me apressei a identificar, como segue
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Socralazar

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- A VER O MUNDO
de que destaco um post interessante, em que se dá a conhecer, ou se relembra, a existência de um outro blogue de grande qualidade, que é o “A a Z” do poeta Nuno Júdice, cujo link consta do texto para que remeto e onde JCarreira Maia deixa um dos poemas, do poeta visitado, de que mais gostou.
Comentei, aí: “Toda a razão. Belíssimo, mesmo. O poema, claro.E o blogue, muito bom.(Também gostei muito do “Olhar”...)(E em termos de comentários, vá que não é das maiores vítimas: ainda assim, é bastante poupado às pirofrivoleiras agudas que certa gente semeia por aí...)”
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- BETTIPS
onde a palavra e a fotografia se casam da forma mais harmoniosa, sensível e elegante.
Veja-se aí a homenagem que a autora, doída com a perda do singular tenor, presta a
Pavarotti.
A autora podia ter ilustrado o seu post com uma das muitas fotos ou caricaturas tenor de que a rede está inundada. Mas não: optou pela representação simbólica, pela alegoria.
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imagem BETTIPS
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Bem, as minhas palavras, depois da postagem que acabaram de ver, são pobres bagatelas. De qualquer maneira, comentário verdadeiro, sentido.
“Imagens? Desta vez uma apenas. Forte. De eloquência bastante. Prenhe de significâncias várias, de beleza rara.
E as palavras? São pérolas, escolhidas à pinça, pesadas em balança de laboratório...Ricas, densas, certeiras. Não são, nunca, umas palavras. São, sempre, AS palavras.
De novo trago comigo, ao daí sair, uma sensação agradável.
De leveza. De serenidade.
Até...”
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- O VOO DA CORUJA
Livreiro, contador de histórias e poeta. Mas não poeta de flores e ramalhetes. Antes poeta de rija têmpera. De palavra dura, de verbo cortante.
Homem de vários saberes e de muita cultura. O José Ribeiro é uma força da natureza. Que a vida, por mais madrasta que queira ser, não verga.

Até que a noite cresça
”, dizia o ZR, a que, em jeito de desgarrada, respondi:
“Que, essa, há-de crescer.Mesmo que se imponha alterar o normal curso dos acontecimentos... Como tantas vezes...Por mais longas que sejam as horas, por mais longe que pareça estarmos... Havemos de estar a tempo.Até...”
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- PÉ DE CABRA
Rui Lucas não esquece o
ambientalismo
. Como está atento a todos os problemas graves (causas fracturantes, é hoje o jargão) que ensombram o nosso país e o mundo.

Usa, é evidente, a única arma que resta a quem está no Outono da vida: a palavra. E a imagem, claro. (E que imagens, por vezes).
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De passagem, deixei uma nota:
“Bom ambiente, boa saúde e belas imagens.
Também as vi, e assim pensei.
(Uma coisa que o Spencer Tunik já não deve suportar, em casa dele, é uma mulher descascada; nem ver-se ao espelho, descascado)”
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- TIROMANTE
a propósito de
reforma política – agora noutro blogue – tece ainda Rui Lucas muito assisadas e oportunas considerações.
Claro que os bem pensantes (soi-disant) não engraçam muito com reformas políticas (salvo algumas excepções e dependendo de onde lhes sopre o “vento”).
E depois dos seus considerandos, RL remata: “mais vale um lulu que ladre por nós”, o que logo me sugeriu um grupo de jograis (“tropus pray” – assim os designei, como podia tê-los chamado de percevejos ou outro qualquer parasita) que, a propósito, entoa o seguinte:
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Tropus pray:
vasto garça morra – revolução?!
cego das névoas- credo!
berbigão feliz- outra?
todos- NÃOOOOOOOOOOOOOOOO!...
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ladiz depenado- grande líder da oposição, é um enxovalho!
vaidemim lorpeira- inadmissível!
aberto javardão jasmim- fora os sociais fascêstas do contenente
todos- foooooora!...........
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magro pingo- a santinha da ladeira nos acuda!
cego das névoas- os pastorinhos de Fátima nos protejam
berbigão feliz- o joe berardo nos defenda
todos- misericórrrrrrrrrrrdia! Amennnnnn!

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ladiz depenado – temos de exigir que nos levem a sério
vasto garça morra – e que nos dêem ouvidos
todos - i-me-di-a-ta-mennnnnnnn-teeeee!
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- WE HAVE KAOS IN THE GARDEN
a BOMBA ECOLÓGICA ocupou um post de kaos. Referindo que “a mais potente bomba de vácuo concebida até ao momento, acaba de ser testada na Rússia”, kaos desenvolve, abreviadamente, as brandas virtualidades do engenho.
Os cérebros que descobriram o brinquedo garantem que, embora ela tenha uma capacidade destrutiva igual à de uma bomba nuclear, não tem o efeito perverso desta, pois não provoca contaminação radioactiva. E, talvez a sério e com algum regozijo, dizem que esta apenas queima todos os seres vivos ao seu alcance.
Este espírito competitivo dos guardiães da paz no mundo – espírito competitivo no sentido de melhor a (paz) preservar, leia-se – é que deu origem ao seguinte boneco de kaos (um dos muitos em que ele revela a sua grande criatividade)
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"a minha é maior que a tua"

(imagem e legenda de kaos)

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Foi sobre ele que deixei um apontamento:
«"A minha é maior qu'a tua" - é como quem diz (apressam-se a emendar os bem pensantes, que concluem: "honi soi"...)A essa colectividade de filhos de putin não será mais preciso designar de putinedo?E à técnico-tática de Bush de ocidentalizar o mundo muçulmano não seria mais claro referir, mais singelamente, de b(r)ushedo?Só pretendo ajudar a esclarecer... Porque piada não acho nenhuma nisto!»

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De notar que escolho apenas alguns dos blogues por onde passo. Melhor dito: dos que visito regularmente.
Assim como a escolha foi a meu gosto, espero que tenha também sido ao vosso.

domingo, 3 de junho de 2007

RONDA DO DIA - 5

«O Aquentejo, segundo o Lino…»
(“alentejanando”)


Estes e outros mais, todos ou quase todos os dias os visito.
Raramente passo em silêncio, embora por vezes aconteça.
Os que para aqui trago são alguns dos de que mais gostei.
Porquê?
(Apetecia-me responder como alguns bestuntos: porque sim...)
É fácil de adivinhar porquê...


Vou-os enxertando aqui por ordem alfabética, que não corresponde necessariamente a uma ordem cronológica.
E temos:





a natureza do mal

Luís Januário é um caso muito sério da blogosfera.
Toca vários instrumentos. Todos com mestria. Todos muito afinados... (DESAFINADOS???)...
E do que se havia de lembrar ele desta vez?
Ora, de escrever... sobre a escrita. Mais precisamente, sobre
o ponto de interrogação.

O texto (mas que “sustança”!!!) foi arrancado com certa raiva. E o final... Meu Deus...o final é ainda mais soberbo.
Como é que eu não havia de comentar:

“Maldade.
Claro que sim. Tudo o que é bom... É maldade.
Fiquei, a modos que... entupido.
Que boa peça, Luís!
Disse o quê? (Lá está o estafermo da interrogação...)
"Uma escrita seca e viril"... Foi isso.
Demais!”

Ha! E falou das reticências. “Estapores”.
E logo eu que tanto abuso delas. Das reticências...





a ver o mundo

Filósofo. Poeta e prosador. Jorge Carreira Maia desdobra-se. Faz-nos reflectir. Até sobre uma matéria tão controversa como o Aeroporto da Ota, como desta vez...
Mas com que fria sensatez o faz!



(Acho que também a sensatez se deve servir fria).


Semanas antes eu dera uma bicada sobre a matéria. Dias depois deste post de JCM, a propósito de uma restolhada no Público, também acudi sobre o assunto. Mas as palavras já Carreira Maia mas tinha tirado da boca. Como deixei lá dito.

Otas. Totas. Batotas. Batatas. Somos. Todos.
Que Deus nos acuda!




Lembram-se do tal que anda “blogando à bolina na República do Gerúndio”?
Esse mesmo: alentejanando

A peça que hoje trago... É de morte! É de escachar. Nomeadamente a rir.
Que maravilha!

Estava o compadre, aproveitando a sombra dum chaparo, matutando n’ O Aquentejo, segundo o Lino...

Eu nem tive coragem para mais do que avisar:
«Ó compadre,
calhando aleijou a criatura, home de Deus!»





Depois vem a Bet. Rapariga do meu tempo. De óptimos temperos. De nenhuns enredos.
Suave.
Por vezes sofrida.
Um porto de muitos abrigos.

Bettips
é um oásis.

Reflexão pessoal? Um poema. Lindo.
(Das tais prosas poemadas de que tanto gosto!)
Não admira que me tenha saído:

“Parece que andas com uma pinça à procura das palavras como se de pérolas se tratasse. ("doçura das distâncias enganosas". "Agressividade das descidas para o mar". Por exemplo)
E são. E gostei.
E cuido que entendi um niquito!”




o voo da coruja

Os posts do José Ribeiro não têm título. Nem precisam. São parte, geralmente, dum seu infindável livro.
Os seus textos são brocados. Outros, palavras cinzeladas com uma maestria que nem a sua.
Mas não vão por mim...
Leiam.

É assim. “Depois...
"falemos do refúgio das palavras especialmente inventadas
para a poesia"...
Filigrana. Muito delicada. Mas com tanto peso!...”
– comentei, então.

Que me dizem?






pobre e mal agradecido

O jovem Rui Tavares, autor do delicioso O Pequeno Livro do Grande Terramoto, joga pingue-pongue, no Público, com Helena Matos.
Não. Não é um voleizinho assim ligeiro. Qual quê? Bolas muito puxadas. Bem violentas. Ao cantinho, a raspar a mesa, depois de ter roçado a rede... A sério e a valer.
Bravo jogo, o deles.
(Quase a virar combate de boxe, por insistente vontade da pequena... Onde ela, não raro, derrapa para um jogo para o baixo...)


Ah! Mas RT tem muito melhor domínio de bola. E tem cada remate que até parece que leva fogo.

“Ó vizinha, dá licença?”, é recente.

Se gostei? Ora... Deixei lá o seguinte recado:
“Gosto da sua postura. Talvez mais que da sua escrita. (E olhe que gosto bem desta!)
Em relação à carta à vizinha... Também não era preciso ser tão (ainda que calmamente - é o seu jeito) violento!
Olhe que deixou a rapariga escaqueirada!
Se a moça merecia mais?
Cuido que sim.
Uma coisa que a muitos terá passado ao lado, foi essa valente alfinetada:
"nunca fui maoísta. Tenho pena de quem foi"...
Ela estrebuchou, de certeza. Deve-lhe ter rogado uma praga... (Mas eu estou a imaginar o Rui Tavares raladíssimo com isso!...)
Força, amigo.
Que não lhe doam as palavras.”





tiromante

O Rui Lucas arrasa-nos com Vinícius, tendo a coragem (ATREVIMENTO!!!) de nos lembrar O OPERÁRIO EM CONSTRUÇÃO...

Vinguei-me e atirei-lhe com “Procura-se um amigo”.
Recordem







we have kaos in the garden

O “monarca” da elha soltou um grunhido. E logo houve quem corresse a aparar-lhe A basófia e a bestialidade.
Kaos, com o seu traço - não de tinta, mas de ácido sulfúrico - dá-nos bem conta disso em
A Vedeta.

Na verdade, “o "boneco" está demais. E a verve, excelente.

Que gozação!
(E a criatura sem entender nada!)”
– comentei lá.






Cá por mim, foi uma boa safra.
E vocês, que dizem?

quinta-feira, 3 de maio de 2007

RONDA DO DIA - 4

copiado do post de hoje da meg



Se não os visito todos os dias, é por falta de tempo.

É que há vida fora dos muros da blogolândia.

E há outras, para além da blogomania.

Natural é que traga para aqui, dos blogues visitados, aquelas postagens de que mais gostei. Logo, onde deixei qualquer “recado”.

Em todos assino jlf. Salvo no Pé de Cabra e no Tiromante, onde sou o mc, e...

A ordem por que aparecem é a alfabética.

Salvo, por vezes, quanto à primeira de cada dia em que aqui postar. Nessa eventualidade, esse foi, por qualquer razão, o meu preferido da data.

(Embora possa ser doutra. Data, óbvio).

‘Bora?

Nesta ronda, encheram-me as medidas:


Antes de mais, O Voo da Coruja.

Porquê, o José Antunes Ribeiro?

Está tudo explicado abaixo:

Recentemente, dizia-lhe (ou repetia-lhe?):

“Soberbos, os seus textos!
(Eu acho!)
Têm uma substância que dói. Uma forma que empolga...
Um abraço, velho, vigilante e sofrido Amigo
do zl
PS: há palavras que pesam muito... Mas há alturas em que pesam demais...
Porra!... (estalido de dedos...)
zl”

No post, hoje escolhido, segredei:

“Tenho de me resignar e reduzir ao piedoso silêncio...
Não tenho palavras que cheguem!
Sobra-me, muito, o sentir.
Escuto! Quedo, arroubado!
Mais, ZR. Mande mais.
abraço
zl”



Depois, gostei também muito doutros. Todos em segundo lugar ex-aequo. Assim, e por ordem alfabética:

- Alentejanando. Que maravilha: "blogando à bolina na república do gerúndio"...
Deixei recado como jlf.


- Em A Natureza do Mal, fiquei perplexo entre Moura e Loureiro. Tanto assim que não me contive:
“Maldade e das grandes.
Vil unhada.
Não há nada a fazer: já vi que o Luís faz parte do grupo dos rancorosos e despeitados...
Pronto, não ponha mais na carta.
É preciso ser muito agoirento.
Não confia nadinha em tão sublimes cérebros!
Paciência!
(E eu que tão bem me lembro da alegria do rapaz, a telefonar para a mercearia do pai, lá na terra, e a gritar-lhe ao telefone: PAIIIIII! SOU MINISSSSSSSSSSSSTRO!)
Ai o qu'eu tenho rezado por gente com'a si!...”


- Tenho de confessar um especial fraquinho pela meg: discreta, subtil. Quase pedindo desculpa por blogar.
Se já se viu! Nós é que temos de lhe agradecer as pérolas que nos vai oferecendo...
Não é só o trazer-nos à memória, desta vez, a palavra contundente e truculenta de GJ. É, inclusive, a sua (da meg) apresentação... Que bem conseguida! Vejam o post que escolhi, para hoje, d’
A Recalcitrante!
Também aí deixo recados como jlf. (Às vezes com outros mimos).


- Outra "mana" que visito diariamente, a bet (a modesta E.), também tem um olhar de que gosto. E canta e encanta-me com a sua poemada prosa. Escrevi-lhe algures, no Bettips: “Gosto do teu pensamento. Como da tua expressão. Os teus escritos sossegam-me. Mas és muito misteriosa, mana. E se calhar não és...”

Ora se não, digam-me se vale ou não vale muito a pena ler o seu “no title”?

Aí, o mais rápida e discretamente possível, apontei, apenas: “Como eu te compreendo, bet!...
(Mas cuido que não entendi tudinho...)
abraço, mana, do
jl”


- Um portento em subtileza e inteligente mordacidade é a Ana G, uma das autoras do Causa Nossa. Quando não, vejam bem: “honorabilidade beliscada”.

Claro que os grandes blogues, como sabemos, são meros repositórios de comentários, de críticas, de reflexões. E também de impressões. Próprias.

Mas não têm a sala de visitas de que os pequenos tanto gostam.
Pudera! Não era de um hall que precisavam! Era duma praça! E de muita gente só para atender os passantes.
Vai daí, mandei um mail à Ana. Rezava assim:

“O que eu gostei do seu post (honorabilidade, etc e tal)!
Até já comentei com “alguém”: conteúdo delicioso. Forma genial.
Peça primorosa em primoroso português.
Pois é, Ana!
Ele há “gajas” que não há meio de atinarem com o seu lugar!
E esse é que é o drama, não é mesmo?
Quanto a especialmente dedicados amigos, a esses convirá é preservá-los em maior recato... Quem sabe no cofre dalgum banco... Talvez nas Desertas. Mesmo assim, cuidado c’os invejosos que lhos queiram roubar...
Não s’apoquente, Ana.
... A caravana não deixa de avançar.
Abraço

José Luís


- O Sino da Aldeia é de vista obrigatória diária, também. E por arrasto os outros blogues do Jorge PG, todos direccionados a partir d’ O Sino.

O post do Jorge que me traz, hoje, é de particular significado para mim. (Também tenho os meus odiozinhos de estimação). Deu-me aso a reabrir certas válvulas de escape do meu descontentamento. Sobre Soares, imagine-se. Basicamente, rematei:

“Sou basto (bué, entendem?) suspeito para poder opinar.
Não gosto do matusalém... E acabou-se.
Não faz o meu género de verticalidade.
Não é porque sim. (Nem porque não. Ou porque talvez...)
Se me é permitido, eu redirecciono:
ENTENDAMO-NOS (http://notasereflexoes.blogspot.com/2007/04/entendamo-nos.html)
Fiquem bem (que eu também não)
jl”

E deixei outros pequenos apontamentos, acerca da minha indignação. Coisas sem importância.


- Visita diária obrigatória é, também, a postagem do Rui L. Desta vez trago, do Pedecabra, Maiakovsky.
Aqui, continuo a usar o pseudónimo moitacarrasco/mc, e vários heterónimos: ajj, cn, ft, vl, ld, jnpc... Sei lá: essa cambada toda.
Desta vez, creio que me fiquei pelo sério, assinando, apenas, mc.


- O kaos, o bem conhecido We Have Kaos in the Garden, tem bons textos. Mas a sua grande especialidade é o “boneco” . E é com cada um!... Um autêntico delírio, algumas das suas trabalhadas imagens...
Então, não é que voltamos ao recorrente tema d’ O Velho Ogre da Política?
Claro que não podia perder a pitada. E comentei:

“Kaos,
venho, justo agorinha mesmo (desculpe o anglicismo) da torre do Jorge Sineiro...
Então, e não é que tropeço, aqui, na mesma temática?!...
Curioso: orquestras diferentes, com diferentes maestros, variando sobre o mesmo tema, cada um de nós com o seu movimento, mas todos "appassionato assai"...
Eu explico: deixei no "sino" o seguinte recado: «Sou basto (bué, entendem?) suspeito para poder opinar.”
(Etc e tal – não vou repetir, claro).
E ficaram mais umas trocas de palavras. De pouca importância


Que tal?


Espero ter escolhido ao gosto de todos.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

RONDA DO DIA - 3

Se não os visito todos os dias, é por falta de tempo.

(Lá porque sou reformado, façam o favor de não se rir. Porque é verdade, verdadinha).

É que há vida fora dos muros da blogolândia.

E há outras, para além da blogomania.

Natural é que traga para aqui, dos blogues visitados, aquelas postagens de que mais gostei. Logo, onde deixei qualquer “recado”.

Em todos assino jlf. Salvo no Pé de Cabra e no Tiromante, onde sou o mc, e...

A ordem por que aparecem é a alfabética.

Salvo, por vezes, quanto à primeira de cada dia em que aqui postar. Nessa eventualidade, esse foi, por qualquer razão, o meu preferido da data.

(Embora possa ser doutra. Data, óbvio).

‘Bora?




“o tempo que passa”
(foto e legenda de jcm)


O meu destaque, nesta 3ª ronda, vai (ex-aequo) para dois textos fabulosos. Para mim, é óbvio. (E tenho a certeza que não só).

São eles «XII - Coro e timpani "...non ho paura della morte..."» e «notícias

de todos os náufragos perdidos», respectivamente em a ver o mundo e em o voo da coruja.



Depois, e seguindo a ordem alfabética, temos:

- a natureza do mal (“um blog séptico”) de que trago o motim

- a recalcitrante de que destaco, desta vez, jardim do sentir

- a tasca onde se presta homenagem a António Machado

- bettips que nos oferece subir

- bom dia isabel com palavras que nos beijam

- fases da lua cheia com uma curiosa sugestão: beba luz

- o sino da aldeia que nos surpreende com a força da coragem

- pedecabra com uma oportuna reflexão acerca de nacionalidade



Creio que ninguém se arrependerá de “folhear” estas páginas.

Como há vida para além dos muros da blogosfera, não é para ler já, a correr, de empreitada...

Nada disso: é para ir lendo devagar...



Bom fim de semana em boa companhia com boas leituras e com boa música.

sexta-feira, 6 de abril de 2007

RONDA DO DIA - 2

Se não os visito todos os dias, é por falta de tempo.

(Lá porque sou reformado, façam o favor de não se rir. Porque é verdade, verdadinha).

É que há vida fora dos muros da blogolândia.

E há outras, para além da blogomania.

Natural é que traga para aqui, dos blogues visitados, aquelas postagens de que mais gostei. Logo, onde deixei qualquer “recado”.

Em todos assino jlf. Salvo no Pé de Cabra e no Tiromante, onde sou o mc, e...

A ordem por que aparecem é a alfabética.

Salvo, por vezes, quanto à primeira de cada dia em que aqui postar. Nessa eventualidade, esse foi, por qualquer razão, o meu preferido da data.

(Embora possa ser doutra. Data, óbvio).

‘Bora?

Aqui, no blogue dos blogues, temos hoje vários venenos. Letais, alguns. Cuidado!
(Cuidado, aliás, sempre, com aquilo que nos queiram impingir!)
(Não está na minha intenção, nem no meu jeito, impingir... Percebido? Mas pode haver outras leituras... De estranhos! De passantes, desprevenidos, vindos da banda de nascente...)


Todos óptimos. (Todos... os blogues. Dos tais passantes, alguns, sim; d’alguns outros admito que também. Mas aí já não ponho as mãos no fogo).

Qual deles o melhor! (Isso, falo, ainda, dos blogues)

Mas o que trazia o elefante de mais difícil digestão era o DIÁRIO ATEÍSTA, onde, mesmo no fim (ou perto dele) dos comentários assino jlf.

Seguem-se:

A NATUREZA DO MAL, onde deixei a seguinte mensagem:

É isso: essa dos correios também me parece uma fixação...

(Talvez mensagem subliminar!...)
(Também quanto aos da Anadia... fiquei de fora! N'atingi!
É isso: tirando essas - se o forem -, de resto hoje nem são muitas as maldades.

AH! Mas gostei dos carros preguiçosos! E do rumor da revolta em turnos
dos professores, nas escolas!...

Ciao
JLF

A VER O MUNDO, em cujos comentários igualmente assino jlf.

BETTIPS, - uma das minhas “manas” mais novas... - onde também comento sob jlf


COFFEE TIME: post de DM 01ABR07: MONANGAMBÉÉ...

Onde, de novo, comento como jlf, se não no fim, quase no fim dos comentários.

O VOO DA CORUJA. Igualmente aqui, no fim (ou próximo dele) dos comentários, deixo apontamento sob o nome jlf

PEDECABRA. Aqui, a música é outra: uso o pseudónimo mc; e alguns heterónimos como ajj, vl, jnpc ou ft...

RECALCITRANTE – outra das minhas “manas” mais novas... Aqui, uma vez mais, a assinar (nos comentários) como jlf

SOBRE O TEMPO QUE PASSA. Aqui não há postagem de comentários. O autor tem mais que fazer. Talvez pela porta lateral... (Porque ele deixa morada) Mas não sei.

Penso, no entanto, que ele não enjeitará críticas nem polémica. Mas estou certo de que dispensa elogios e outras iguarias alimentadoras do ego...

Assim sendo, fica aqui à porta:

“A EUROPA QUE COMEÇA A NÃO ESTAR CONNOSCO...”
Arrasador, mas de mansinho. Sem gritaria.

Também, que se pode esperar de quem assim se apresenta:
“Estes "breves aforismos conspiradores, sofridos neste exí­lio interno, lá para os lados de São Julião da Ericeira, de costas para a Corte e com os sonhos postos no Atlântico..." começaram a ser editados em Setembro de 2004, retomando o blogue "Pela Santa Liberdade", nascido em Maio de 2003, por quem sempre se assumiu como "um tradicionalista que detesta os reaccionários", e que "para ser de direita, tem de assumir-se como um radical do centro. Um liberal liberdadeiro deve ser libertacionista para servir a justiça. Tal como um nacionalista que assuma a armilar tem de ser mais universalista do que soberanista"...

Confessadamente monárquico (por razões, para mim, poucas; suficientes para ele), isso não obsta (mil perdões, Prof J. Adelino Maltez) que deva ser lido e reflectido.

Visito-o de há muito, com muita frequência e com muito proveito.

TIROMANTE

Uma vez mais, outra conversa. Onde também uso o pseudónimo mc e, por vezes, os referidos heterónimos.

domingo, 1 de abril de 2007

RONDA DO DIA – PARAFRASEANDO REMBRANDT, MAS COM AS MESMAS TINTAS E AS MESMAS CORES

Se não os visito todos os dias, é por falta de tempo.

(Façam o favor de não se rir. Porque é verdade, verdadinha).


É que há vida fora dos muros da blogolândia.
E há outras, para além da blogomania.


Natural é que traga para aqui, dos blogues visitados, aquelas postagens de que mais gostei. Logo, onde deixei qualquer “recado”.

Em todos assino jlf. Salvo no Pé de Cabra e no Tiromante, onde sou o mc, e outros heterónimos


A ordem por que aparecem é a alfabética.

Salvo, por vezes, quanto à primeira de cada dia em que aqui postar. Nessa eventualidade, esse foi o meu preferido da data.
(Embora possa ser doutra. Data, óbvio).

‘Bora?

Começar, é do princípio. Não é mesmo?
(Sei que há os que começam pelo telhado... Feitios!)


Este é o primeiro post deste blogue. Como o foi o primeiro do A VER O MUNDO, neste último Fevereiro.

A seguir

A NATUREZA DO MAL

Onde deixei o seguinte “recado”:

Que barbaridades!
"Barbeiro, agitador"; "as mais das vezes preso ou deportado"; "pendurados nas arvores os filhos"; "viam-nas mijar de pé e de pé aliviar os rudes companheiros"...???
Que quantidade de maldades, Luís!
Que horror! Que pecado!
O Luís não se arrepende?
Mesmo?
De verdade?

Vou rezar por si.
seu
JL

Depois temos:

BETTIPS


O SINO DA ALDEIA
a propósito de “Trancoso, o sapateiro e o prior”, desta data.

O VOO DA CORUJA

PEDECABRA

RECALCITRANTE

TIROMANTE

WE HAVE KAOS IN THE GARDEN

Fiquem bem.
Mas atentos.

 

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